A Xiaomi prepara-se para abanar o mercado dos smartphones com uma proposta ousada: um novo topo de gama com ecrã traseiro. O dispositivo, conhecido internamente pelo nome de código Q200, promete trazer de volta uma funcionalidade que muitos pensavam esquecida desde o lançamento do Mi 11 Ultra.
O conceito não é propriamente novo, mas a Xiaomi parece determinada a dar-lhe uma nova vida, apostando numa integração mais inteligente e útil. O Q200 deverá liderar a próxima série Xiaomi 16, posicionando-se acima do aguardado Xiaomi 16 Ultra e, segundo rumores, poderá até substituir o lugar tradicional do Xiaomi 15 Pro, que não deverá ter sucessor direto.
O que sabemos sobre o Xiaomi Q200
As primeiras pistas sobre o Q200 surgiram em linhas de código do HyperOS, o novo sistema operativo da marca. Estas revelações apontam para suporte explícito a “sub-screen display”, ou seja, um segundo ecrã funcional na traseira do smartphone.
Apesar de a Xiaomi ainda não ter confirmado oficialmente o design ou as funcionalidades, as expectativas são elevadas. O objetivo parece claro: tornar o segundo ecrã muito mais do que um mero truque visual, apostando em utilidade real e integração com o ecossistema do telemóvel.

Para que serve um ecrã traseiro?
O pequeno ecrã traseiro do Mi 11 Ultra já permitia algumas funções práticas, como:
- Visualização rápida de notificações e widgets
- Controlo de música e chamadas sem ativar o ecrã principal
- Modo selfie com a câmara principal, com pré-visualização em tempo real
- Personalização com temas e animações
No caso do Q200, espera-se que a Xiaomi vá mais longe, explorando novas possibilidades como:
- Interações com inteligência artificial para comandos rápidos ou sugestões contextuais
- Novos widgets e atalhos para produtividade
- Integração com o sistema para maior personalização
Tudo indica que a marca quer evitar o rótulo de “gimmick” e dar ao segundo ecrã um papel relevante no dia a dia do utilizador.
Lançamento e estratégia: China primeiro, depois o mundo?
Fontes próximas da Xiaomi apontam para uma apresentação oficial do Q200 já em setembro, lado a lado com o Xiaomi 16 e o Xiaomi 16 Pro. No entanto, tal como aconteceu com outros modelos inovadores, a estreia será inicialmente exclusiva para o mercado chinês.
A Xiaomi costuma testar as suas ideias mais arrojadas no seu território antes de decidir avançar para uma distribuição global. Caso o Q200 conquiste o público, há possibilidade de chegar a outros mercados no início de 2026, embora nada esteja garantido.
O que esperar em termos de hardware?
Ainda há muito por revelar sobre as especificações técnicas do Q200. O número de modelo 25098PN5AC já circula nos bastidores, mas pouco se sabe sobre detalhes concretos. O mais provável é que conte com o processador Snapdragon mais recente e uma câmara de topo, ao nível do que se espera de um verdadeiro flagship.
A aposta da Xiaomi parece passar por:
- Ecrã principal de alta qualidade
- Segundo ecrã funcional na traseira
- Processador topo de gama Snapdragon
- Câmara principal de nível Ultra
- Integração com IA para novas experiências
Nostalgia ou futuro da mobilidade?
O regresso do ecrã traseiro pode ser visto como uma homenagem ao Mi 11 Ultra, mas a Xiaomi quer mais do que nostalgia. O objetivo é criar uma nova geração de smartphones com dupla interface, pensados para produtividade, personalização e uma experiência de utilização diferenciada.
Se a marca conseguir justificar a existência deste segundo ecrã com funções verdadeiramente úteis, o Q200 pode marcar o início de uma tendência que vai além da estética. O futuro dos smartphones pode mesmo passar por ter “duas faces” e, quem sabe, transformar a forma como interages com o teu telemóvel.
A Xiaomi está a preparar um regresso surpreendente ao conceito de ecrã traseiro, apostando numa abordagem mais madura e integrada. O Q200 promete ser mais do que um simples revivalismo, podendo definir o novo padrão de inovação para os flagships da marca em 2025.























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