A Google e a má arte de mudar nomes… outra vez! Bard já era, agora é Gemini

É oficial: a Google trocou o nome do seu concorrente ao ChatGPT de Bard para Gemini. Mas será que consegue manter este nome? Ou voltará a trocar daqui a uns anos?

E será que alguém consegue perceber o raciocínio da Google na escolha de nomes e funcionalidades dos seus produtos?

Google: uma longa tradição de troca de nomes

Quem acompanha o trabalho da Google sabe que trocar de nomes é quase uma tradição na empresa. Não satisfeita em dar nomes estranhos aos seus produtos e serviços, a Google faz questão de os alterar vezes sem conta ao longo dos anos.

Quem se lembra de mudar do Google Now para o Google Assistant? Ou de quando os serviços de pagamento e subscrições oscilavam entre Google Pay, Google Wallet e outras variantes?

Google Ai Bard Gemini

Bard? Não! Agora é Gemini… Ou será que é o Assistente?

É nesta linha de “tradição” que surge a mudança de Bard para Gemini. No passado, assistimos à apresentação apressada do serviço Bard, uma resposta (tardia) da Google ao sucesso do ChatGPT.

Agora, em vez de aprimorar e lançar oficialmente o Bard, a empresa muda-lhe o nome e transforma-o num serviço a pagar? Sinceramente, a confusão parece estar instalada nos próprios escritórios da Google…

Um carrossel de nomes e ideias mal desenvolvidas

Se isto já parece confuso, não podemos esquecer-nos do Google Assistant. Será que o Gemini virá substituir o assistente virtual inteligente? Por aquilo que a empresa deu a entender, talvez não.

Então ficaremos ainda com mais um serviço sobreposto a tantos outros na linha de produtos da Google? Se já há quem tenha dificuldades em perceber as diferenças entre as várias funções da Google, isto não ajuda nada…

Será que um dia conseguiremos acompanhar de forma tranquila os lançamentos, mudanças de nome e de funcionalidade dos serviços Google? Se nem um geek confesso que tem acompanhado a Google consegue, duvidamos que o consumidor regular o consiga fazer.

E quando isto acontece, as pessoas afastam-se e desistem. Uma jogada um pouco questionável para a quarta empresa mais rica do mundo, não acham?