A inteligência Artificial (IA) veio para ficar e não há setor onde a sua integração não esteja a ser debatida. A Grammarly, conhecida ferramenta de apoio à escrita em inglês, não é exceção.
A empresa anunciou um despedimento coletivo de 230 trabalhadores, afirmando a intenção de reforçar o departamento de investigação e acelerar a integração de IA para um “local de trabalho do futuro”.
Mas qual é o objetivo destas mudanças?
“Apoiar a visão da Grammarly em trazer assistência de escrita com recurso a IA responsável a pessoas e locais de trabalho em todo o mundo”.
Esta foi a mensagem divulgada pela empresa no anúncio dos despedimentos, realçando a crença num futuro próximo em que este tipo de ferramentas será centralizado.
Os trabalhadores afetados receberão uma indemnização justa e a Grammarly assegurou assistência na recolocação no mercado de trabalho.
É certo que os tempos implicam adaptação, mas estas demissões são sinal de mudança para milhares de utilizadores.
Foco na inteligência artificial como aliada
Num artigo dirigido aos seus funcionários, o CEO Rahul Roy-Chowdhury sublinha a força financeira da Grammarly, esclarecendo que estas demissões não visam um corte de custos.
Em vez disso, o objetivo é preparar a empresa para a inevitável expansão da IA: “À medida que reforçamos o nosso foco em impulsionar o local de trabalho potenciado por IA e aprofundamos os nossos investimentos técnicos na inovação, iremos precisar de uma combinação diferente de capacidades e competências”.
Que competências serão mais valorizadas?
Não resta dúvida: o domínio da IA é a moeda de troca nos próximos anos. O CEO realça o enorme potencial desta tecnologia como ferramenta de “melhoria” do local de trabalho.
Cabe aos utilizadores da Grammarly aguardar e perceber se “melhoria” será sinónimo de manter qualidade na experiência de cada um. Uma coisa é certa: a integração de ferramentas baseadas em Inteligência Artificial não terá retorno e irá abranger muito mais campos para além da escrita nos próximos tempos.
O mundo está a mudar e cabe a cada um de nós acompanhar a corrente… ou ficar para trás.
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