A Nintendo prepara-se para lançar oficialmente a sua mais recente consola no próximo mês, trazendo uma mistura de excelentes novidades e algumas deceções para os jogadores. A Switch 2 promete uma biblioteca de jogos impressionante mas deixa de fora funcionalidades multimédia que muitos esperavam.
A gigante japonesa dos videojogos está prestes a dar o próximo grande passo na evolução da sua consola híbrida mais bem-sucedida. As expectativas em torno da Switch 2 têm crescido exponencialmente, especialmente depois de alguns avistamentos prematuros em território americano.
A contagem decrescente já começou oficialmente
O dia 5 de junho marca o início de uma nova era para a Nintendo. A Switch 2 chegará às lojas com a promessa de melhorar substancialmente a experiência de jogo que tornou a consola original num fenómeno mundial.
Alguns utilizadores mais atentos já conseguiram avistar unidades da nova consola em algumas lojas dos Estados Unidos, criando ainda mais buzz em torno do lançamento iminente. Estas aparições prematuras sugerem que a Nintendo está a finalizar os últimos preparativos para uma distribuição global eficiente.
A expectativa é enorme, especialmente considerando o sucesso estrondoso da Switch original, que conseguiu conquistar tanto jogadores casuais como os mais dedicados hardcore gamers.
Uma biblioteca de jogos que impressiona pela dimensão
A retrocompatibilidade da Switch 2 representa talvez a sua característica mais apelativa. Segundo documentação oficial da Nintendo, os jogadores terão acesso a uma biblioteca verdadeiramente vasta desde o primeiro dia.
A empresa confirmou que 122 jogos desenvolvidos internamente pela Nintendo funcionarão na nova consola. Este número pode parecer modesto à primeira vista, mas ganha uma dimensão completamente diferente quando consideramos os títulos de terceiros.
As produtoras parceiras contribuem com mais de 15.000 jogos compatíveis, criando um catálogo que rivaliza com qualquer plataforma no mercado atual. Esta decisão estratégica da Nintendo garante que quem possui uma coleção substancial de jogos da Switch original não verá o seu investimento desvalorizado.
Para muitos jogadores, esta retrocompatibilidade extensiva pode ser o fator decisivo na compra da nova consola. A possibilidade de manter toda a biblioteca de jogos enquanto se beneficia das melhorias técnicas da Switch 2 é uma proposta verdadeiramente aliciante.
As aplicações de streaming ficam pelo caminho
Infelizmente, nem tudo são boas notícias no lançamento da Switch 2. A Nintendo confirmou que várias aplicações populares de streaming de vídeo não estarão disponíveis na nova consola.
A lista de aplicações incompatíveis inclui algumas das mais utilizadas pelos consumidores:
- Crunchyroll
- Hulu/Disney+ (versões agregadas)
- ABEMA
- Niconico
Esta ausência contrasta fortemente com a estratégia de outras fabricantes de consolas, que têm apostado em transformar os seus dispositivos em centros de entretenimento completos. A Sony e a Microsoft, por exemplo, oferecem suporte extensivo para praticamente todos os serviços de streaming principais.
A situação pode ser ainda mais limitativa do que inicialmente aparenta. É bastante provável que outras aplicações populares como Apple TV+, Max e Netflix também não estejam disponíveis, pelo menos no lançamento.
O impacto real para os utilizadores portugueses
Esta limitação das aplicações de streaming pode ter consequências significativas, especialmente para utilizadores que veem a consola como mais do que apenas uma máquina de jogos. Muitas famílias portuguesas utilizam as suas consolas como o principal dispositivo de entretenimento da sala.
A ausência destas aplicações força os utilizadores a depender de outros dispositivos para aceder aos seus serviços de streaming favoritos. Isto pode ser particularmente frustrante em famílias onde a consola Nintendo é o único dispositivo ligado à televisão principal.
No entanto, a Nintendo sempre focou primariamente na experiência de jogo, relegando as funcionalidades multimédia para segundo plano. Esta filosofia pode explicar a decisão de não incluir estas aplicações, concentrando recursos no que a empresa faz melhor.
A Switch 2 mantém assim a tradição Nintendo de priorizar a qualidade da experiência de jogo sobre a versatilidade multimédia. Para jogadores dedicados, esta pode ser uma troca aceitável, mas utilizadores que procuram um dispositivo mais versátil podem ficar dececionados.
