No mundo dos telemóveis dobráveis, os fabricantes sempre enfrentaram um dilema: como oferecer a autonomia de bateria que os utilizadores exigem sem transformar o dispositivo num “tijolo” pesado e desconfortável? É um equilíbrio delicado que muitas vezes resulta em compromissos. A vivo, no entanto, parece estar prestes a quebrar esta regra com o seu novo X Fold5, um telemóvel que, a julgar pelas informações oficiais e fugas de informação, é um verdadeiro prodígio da engenharia.
Prepara-te para um conceito que parece desafiar as leis da física: o vivo X Fold5 promete ter a maior bateria alguma vez vista num telemóvel dobrável e, ao mesmo tempo, ser o mais leve da sua categoria até à data. É uma combinação que parecia impossível, mas que a vivo está prestes a tornar realidade, posicionando o seu novo topo de gama como um dos lançamentos mais interessantes do ano.
O lançamento oficial na China está marcado para o final deste mês, mas os detalhes que já conhecemos são suficientes para nos deixar de queixo caído e para colocar a concorrência em alerta máximo.
A magia de uma bateria de 6.000 mAh no corpo mais leve
Vamos diretos ao número que está a gerar mais conversa: 6.000 mAh. Para que tenhas uma noção da escala, o mais recente dobrável da Samsung, o Galaxy Z Fold6, mantém-se nos 4.400 mAh. O recorde anterior pertencia à própria vivo, com os 5.700 mAh do X Fold3 Pro. Este salto para os 6.000 mAh coloca o X Fold5 no território de telemóveis “normais” que são especificamente focados em ter uma bateria gigante, algo inédito num formato dobrável.
Como é que isto é possível? A magia está na tecnologia da bateria. A vivo utiliza uma solução de ânodo de silício-carbono de quarta geração. Em termos simples, esta química avançada permite armazenar muito mais energia no mesmo espaço físico, sem aumentar o peso ou o volume.
E é aqui que entra o segundo feito notável. Apesar desta bateria massiva, o vivo X Fold5 deverá pesar apenas cerca de 209 gramas. Este valor não só o torna o dobrável em formato de livro mais leve do mundo, como o coloca a par de muitos telemóveis de formato tradicional, que têm ecrãs mais pequenos e baterias menores. A sua espessura é igualmente impressionante, com apenas 4,3 mm quando aberto e 9,3 mm quando fechado. É a solução para o quebra-cabeças que atormentava os engenheiros.
Uma câmara de topo que também vê ao pormenor
Um design de excelência e uma bateria duradoura seriam insuficientes sem um sistema de câmaras à altura, e a vivo não desilude. A parceria com a conceituada marca de óticas ZEISS continua, o que é, por si só, um selo de qualidade. O X Fold5 apresenta um sistema triplo de câmaras de 50 MP que parece ser muito semelhante ao da aclamada série X200 da marca.
A câmara principal destaca-se por ter um sensor de grande dimensão (1/1.56 polegadas) e uma abertura muito luminosa de f/1.57, uma combinação perfeita para captar mais luz e produzir fotografias de alta qualidade, mesmo em ambientes noturnos. A ela junta-se uma câmara ultra grande angular de 50 MP, ideal para paisagens e fotos de grupo, e a joia da coroa: uma câmara periscópica.
Esta lente periscópica oferece um zoom ótico de 3x, permitindo-te aproximar de objetos distantes sem perda de qualidade. Mas o seu grande trunfo é a funcionalidade “telemacro”. Isto significa que podes usar a lente de zoom para tirar fotografias macro (de muito perto) com um nível de detalhe e uma qualidade de fundo desfocado que as câmaras macro tradicionais simplesmente não conseguem igualar.
Construído para durar e a escolha estratégica do processador
Um dos maiores receios dos utilizadores de dobráveis é a sua aparente fragilidade. A vivo aborda esta questão de frente, dotando o X Fold5 de uma durabilidade impressionante. O telemóvel terá as certificações IPX8, IPX9 e IPX9+, que garantem uma resistência à água de alto nível, e ainda a certificação IP5X, que assegura proteção contra a entrada de poeiras. No seu conjunto, isto pode muito bem torná-lo no dobrável mais resistente do mercado.
Uma das decisões mais interessantes da vivo foi a escolha do processador. Em vez de optar pelo mais recente Snapdragon 8 Gen 4, a marca equipou o X Fold5 com o Snapdragon 8 Gen 3 do ano passado. Antes que penses que isto é um ponto negativo, encara-o como uma escolha estratégica. O Gen 3 continua a ser um processador extremamente potente, capaz de correr qualquer aplicação ou jogo sem qualquer dificuldade.
Ao optar por este processador, a vivo consegue provavelmente otimizar o consumo de energia e, mais importante, manter o custo do aparelho mais controlado, focando o investimento naquilo que realmente o diferencia: a bateria, o peso e a durabilidade. É uma decisão inteligente que prioriza a experiência de utilização no dia a dia em vez de apenas números num papel.
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