A adaptação de ‘The Last of Us’ pela HBO foi um dos maiores fenómenos televisivos dos últimos anos, e a expectativa para a segunda temporada, que já está em produção, é imensa. Enquanto os fãs aguardam por novidades sobre os próximos episódios, surge uma informação que promete alargar ainda mais o horizonte da série. Ao que tudo indica, a história de Joel e Ellie na televisão está longe de terminar e pode mesmo estender-se até uma quarta temporada.
Apesar de a HBO apenas ter confirmado oficialmente a produção até à terceira temporada, uma declaração recente de uma peça-chave da equipa criativa veio agitar as águas e reforçar uma teoria que há muito circula entre a comunidade de fãs. Prepara-te, porque a jornada pelo mundo pós-apocalíptico pode ser mais longa do que imaginavas.
As palavras que agitaram os fãs da saga
O rastilho foi aceso por Jake Staley, o compositor responsável pela icónica e arrepiante banda sonora que acompanha a nossa viagem por este universo. Durante uma conversa no podcast ‘The Last of Us: Savage Starlight’, Staley foi bastante assertivo sobre o futuro da produção, deixando escapar uma informação que não consta nos comunicados oficiais do canal.
Quando questionado sobre o futuro da série, o compositor afirmou: “Haverá pelo menos mais duas temporadas [de ‘The Last of Us’], sem qualquer dúvida. Pelo menos. É tudo o que vou dizer”. A frase, curta mas carregada de certeza, sugere que o plano interno da equipa de produção vai além do que foi publicamente anunciado. Falar em “pelo menos mais duas” temporadas, numa altura em que apenas a terceira está garantida após a segunda que vem a caminho, aponta diretamente para a existência de uma quarta temporada já no horizonte.
Uma história demasiado grande para uma só temporada
Esta declaração de Staley, por si só, já seria uma grande notícia. No entanto, ela ganha ainda mais força quando a colocamos em contexto com as afirmações anteriores de Craig Mazin, um dos criadores e showrunners da série, ao lado de Neil Druckmann (o criador do jogo). Mazin já tinha vindo a público admitir a complexidade de adaptar o segundo jogo da saga, ‘The Last of Us Part II’.
A narrativa do segundo jogo é significativamente mais densa, longa e estruturalmente complexa do que a do primeiro. Abrange múltiplos pontos de vista, saltos temporais e uma teia de acontecimentos muito intrincada. Tentar condensar toda essa riqueza narrativa numa única temporada seria uma tarefa quase impossível, correndo o risco de sacrificar o desenvolvimento de personagens e o impacto emocional de momentos cruciais da história.
Craig Mazin já tinha sugerido que seria necessário mais do que uma temporada para fazer justiça ao material de origem. A declaração de Jake Staley parece ser a confirmação não-oficial de que esse plano está mesmo em marcha. Tudo aponta para que a história de ‘The Last of Us Part II’ seja dividida, sendo contada ao longo da terceira e da quarta temporadas.
O que significa isto para o futuro da série?
A divisão da história do segundo jogo por duas temporadas é, na verdade, uma excelente notícia para os fãs. Permite que a equipa criativa explore cada detalhe com a profundidade que merece, sem pressas. Significa mais tempo para desenvolver as novas personagens que são introduzidas e para dar o peso necessário aos arcos narrativos de figuras centrais como Ellie e Abby.
Esta abordagem permite respirar, assimilar os acontecimentos chocantes e complexos que o segundo jogo apresenta, e aprofundar os dilemas morais que o tornam uma obra tão marcante e divisiva. Em vez de uma adaptação apressada, teremos uma exploração cuidada e fiel ao espírito do material original, algo que a primeira temporada já provou que esta equipa sabe fazer de forma exímia.
Embora a HBO ainda não tenha feito o anúncio oficial, os indícios são demasiado fortes para serem ignorados. Entre a necessidade narrativa admitida por um dos criadores e a confirmação convicta do compositor, o caminho parece traçado. A jornada de ‘The Last of Us’ na televisão está a ser construída para durar, e uma quarta temporada parece ser já uma certeza nos bastidores.
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