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A empresa de cibersegurança Heimdal descobriu um aumento alarmante nos ataques de força bruta contra redes corporativas e institucionais em toda a Europa, com a maioria originada na Rússia.
Estes ataques visam obter acesso a contas e sistemas através da adivinhação de palavras-passe fracas.
Moscovo, Amesterdão e Bruxelas: Os Centros dos Ataques
Mais de metade dos ataques tem origem em endereços IP em Moscovo, visando grandes cidades em vários países europeus, incluindo Reino Unido, Lituânia, Dinamarca e Hungria.
Preocupantemente, os restantes ataques originam-se em Amesterdão e Bruxelas, com grandes fornecedores de serviços de Internet como a Telefonica LLC e a IPX-FZCO a serem explorados.
A Heimdal revela que os atacantes estão ativamente a usar a infraestrutura da Microsoft na Holanda e na Bélgica para aumentar o alcance e o sucesso dos seus ataques na Europa.
Infiltração e Guerra Híbrida?
Morten Kjaersgaard, fundador da Heimdal, alerta: “Estes dados mostram que uma entidade na Rússia está a travar uma guerra híbrida contra a Europa e pode até já a ter infiltrado.
Os atacantes procuram extrair o máximo de dados ou recursos financeiros possível, aproveitando a infraestrutura da Microsoft para o fazer.”
Kjaersgaard acrescenta: “Quem quer que seja o responsável, seja o estado ou outro grupo nefasto, não tem vergonha de usar os aliados da Rússia para cometer estes crimes.
A exploração da infraestrutura indiana é um forte exemplo. Os dados também provam que estes atacantes têm fortes laços com a China.”
Europa Sob Ataque: A Guerra Cibernética Russa
A Rússia parece estar a usar todas as ferramentas ao seu dispor para desestabilizar a Europa, desde a desinformação à manipulação energética, e agora os ataques cibernéticos.
A exploração da infraestrutura da Microsoft é particularmente preocupante, pois mostra que os atacantes estão dispostos a usar qualquer meio para atingir os seus objetivos.
O Impacto dos Ataques e a Resposta Europeia
Os ataques de força bruta podem ter consequências devastadoras, desde a interrupção de serviços essenciais à divulgação de dados sensíveis.
A Europa precisa de se unir para responder a esta ameaça, reforçando a sua cibersegurança e responsabilizando os atacantes.
A cooperação entre governos, empresas e organizações internacionais é fundamental para detetar e prevenir ataques, partilhar informações e desenvolver soluções eficazes.
A União Europeia já tomou medidas importantes, como a criação do Centro Europeu de Competências em Cibersegurança, mas é preciso ir mais longe.
A Tecnologia como Arma de Guerra: Um Novo Campo de Batalha
A tecnologia transformou a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, mas também criou novas vulnerabilidades.
A guerra cibernética é um novo campo de batalha, onde a informação é a arma mais poderosa.
A Europa precisa de estar preparada para enfrentar este desafio, investindo em investigação e desenvolvimento, formando profissionais qualificados e sensibilizando a população para os riscos. Todos têm a responsabilidade de garantir a segurança digital.
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Pontos Principais:
- Ataques cibernéticos russos contra a Europa aumentaram significativamente.
- Os ataques são do tipo "força bruta" e visam principalmente redes corporativas e institucionais.
- A maioria dos ataques tem origem em endereços IP em Moscovo.
- As cidades-alvo incluem Londres, Vilnius, Copenhaga e Budapeste.
- Os atacantes exploram a infraestrutura da Microsoft na Holanda e na Bélgica.
- O objetivo dos ataques é extrair dados sensíveis e causar disrupção.
- A Rússia está a travar uma "guerra híbrida" contra a Europa, segundo Morten Kjaersgaard, fundador da Heimdal.
- Os atacantes também têm laços com a China e exploram a infraestrutura indiana.
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