Co-fundador da Google, Sergey Brin, processado por acidente de avião

O co-fundador da Google, Sergey Brin, enfrenta um processo judicial após um trágico acidente aéreo que vitimou dois pilotos.

A viúva de um dos pilotos alega que uma modificação defeituosa no avião particular de Brin foi a causa do acidente. Há também acusações de que os representantes de Brin dificultaram intencionalmente os esforços de resgate dos corpos.

Um trágico incidente aéreo

Tudo aconteceu em maio de 2023. O avião de Brin fazia rota da Califórnia até às Ilhas Fiji e os pilotos falecidos foram contratados para realizar essa viagem.

Segundo o processo, para percorrer as longas distâncias, o bimotor Viking Air Twin Otter Series 400 de 8 milhões de dólares teria passado por uma modificação mal feita no sistema de combustível.

Alega-se ainda que o mecânico fez o trabalho “de memória”, desrespeitando protocolos de segurança.

Durante o primeiro trecho do voo, rumo ao Havai, o sistema de combustível falhou. O avião caiu no oceano enquanto tentava regressar à Califórnia.

Apesar da Guarda Costeira chegar em apenas 15 minutos, o avião estava submerso e de cabeça para baixo, impossibilitando o resgate dos pilotos.

Sergey Brin

A luta por respostas

Maria Magdalena Olarte, a viúva de um dos pilotos, procura respostas e responsabilização legal. A ação judicial inclui o Google e a Bayshore Management, a empresa de investimentos familiares de Brin, como co-proprietárias do avião, além das empresas envolvidas na organização do voo e da manutenção da aeronave.

Numa reviravolta chocante, o processo afirma que, embora Brin tenha inicialmente demonstrado apoio para ajudar a recuperar os corpos, os seus representantes mais tarde disseram a Olarte que a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) os impedia de o fazer. Uma alegação que, diz a queixa, a NOAA refuta totalmente

À procura de justiça

Determinada a esclarecer os fatos, Olarte move uma ação judicial contra os envolvidos, onde acusa negligência e exige um julgamento com júri.

As acusações são graves e este é um caso que certamente chamará a atenção não só da indústria da aviação, mas também da esfera tecnológica.