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A integração da Fitbit na gigante Google continua, e com ela surgem grandes apostas na inteligência artificial (IA).
Os próximos modelos de wearables da marca deverão trazer funcionalidades personalizadas de coaching e análise de dados com o recurso a modelos de linguagem avançados.
Mas será que a tecnologia é suficiente para contrabalançar os problemas que persistem?
Aposta na “inteligência” das próximas Fitbit
A Google aposta num futuro onde as Fitbit tiram partido de modelos de linguagem avançados (LLM) como o Gemini, oferecendo funcionalidades que vão além do simples tracking de atividade.
O objetivo é que estes wearables consigam analisar o teu sono, os teus treinos, e até sugerir formas de mudar a intensidade do teu exercício a partir dos dados recolhidos.
Sinais de uma integração profunda
Ao mesmo tempo, o próprio nome dos próximos wearables poderá mudar de “Fitbit by Google” para “Google Fitbit” — uma mudança simbólica que reflete uma integração mais profunda nos serviços da Google.
Muitas das funcionalidades existentes nas Fitbit mais antigas poderão simplesmente ser descontinuadas, como a sincronização com computadores, levando alguns utilizadores a sentirem-se forçados a aderir totalmente ao ecossistema Google.
Problemas por resolver afetam a confiança
Entretanto, vários problemas com os modelos atuais preocupam os utilizadores. Um dos mais notórios afeta a Fitbit Charge 5, onde uma atualização de firmware resultou num acentuado desgaste de bateria.
Apesar da Google ter negado responsabilidade, os relatos de problemas continuam, e as soluções oferecidas — descontos e substituições — não parecem apaziguar a frustração geral. Esta situação leva muitos a questionar a longevidade dos dispositivos Fitbit.
Será a IA a solução para acalmar os ânimos?
A Google aposta na inteligência artificial para trazer novidades atraentes aos próximos wearables, mas talvez não seja o suficiente.
A persistência de problemas técnicos e a perceção de que a marca está mais interessada em integrar os dispositivos com os seus serviços podem manchar a reputação da Fitbit.
Será que a conveniência da análise de dados inteligente irá convencer os utilizadores, ou será que acabarão por procurar outras marcas de wearables?
Pontos principais:
- Google introduz Inteligência Artificial na Fitbit: A Google está a trabalhar para levar modelos de linguagem avançados (LLM), como o Gemini, para a Fitbit. O objetivo é oferecer funcionalidades de coaching mais personalizadas e análise de dados com base nas informações captadas pelos sensores do dispositivo.
- Mudanças menos positivas: Entretanto, a Google continua a fazer alterações que afetam a experiência dos utilizadores. Além da retirada do suporte para sincronização com computadores e a extinção de funcionalidades sociais, há uma mudança no nome para "Google Fitbit" que reforça a integração com os serviços do gigante da tecnologia.
- Problemas técnicos afetam a confiança: Utilizadores da Fitbit Charge 5 reportam problemas com a duração da bateria após uma atualização de firmware. A Google não conseguiu identificar a causa e as soluções oferecidas, como descontos ou substituições dentro da garantia, não parecem solucionar completamente a situação.
- Descontentamento dos utilizadores: Há uma sensação crescente de que os dispositivos Fitbit têm uma vida útil limitada, levando muitos a expressar a sua frustração e a ponderar mudar para outras marcas.
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