Microsoft e CrowdStrike unem esforços para resolver interrupção global

Lê o resumo

Lê o artigo completo

A Microsoft admitiu que a interrupção global causada por uma atualização de software da CrowdStrike afetou um número significativamente maior de dispositivos do que o estimado inicialmente.

A falha, que resultou em caos em vários setores, incluindo o da aviação, levou a Microsoft a reavaliar a sua dependência em drivers de kernel, um componente crucial no centro da questão.

Microsoft Crowdstrike Eu

Microsoft procura soluções para evitar futuras interrupções

Em resposta à crise, a Microsoft prometeu reduzir a dependência de fornecedores de segurança da informação em drivers de kernel.

David Weston, vice-presidente de segurança empresarial e de sistemas operativos da Microsoft, afirmou que, embora os drivers de kernel ofereçam benefícios de segurança inegáveis, o seu impacto potencial na resiliência do sistema não pode ser ignorado.

CrowdStrike recupera a maioria dos servidores afetados

Enquanto isso, a CrowdStrike, a empresa por trás da atualização problemática, anunciou que 97% dos servidores afetados já estão de volta ao funcionamento.

O CEO da empresa reiterou o compromisso da CrowdStrike em trabalhar incansavelmente até que todas as interrupções sejam resolvidas.

O futuro da segurança do Windows

A Microsoft está a explorar formas de os fornecedores de segurança minimizarem o uso do kernel, executando sensores mínimos no modo kernel para coleta e aplicação de dados.

Weston afirmou: “À medida que avançamos, o Windows continua a inovar e a oferecer novas formas de as ferramentas de segurança detetarem e responderem a ameaças emergentes de forma segura.”

Impacto da interrupção ainda em avaliação

A verdadeira escala da interrupção permanece incerta, uma vez que as estimativas iniciais da Microsoft consideraram apenas os relatórios de falhas partilhados pelos clientes.

A empresa ainda não divulgou uma estimativa revista do número de dispositivos afetados.

Lições aprendidas e caminho a seguir

A interrupção serviu como um alerta para a indústria da tecnologia, destacando a importância da resiliência do sistema e a necessidade de equilibrar a segurança com a estabilidade.

A Microsoft e a CrowdStrike estão empenhadas em aprender com este incidente e em tomar medidas para evitar interrupções semelhantes no futuro.

Um olhar para o futuro

À medida que a tecnologia continua a evoluir, é crucial que as empresas de tecnologia priorizem a resiliência do sistema e a experiência do utilizador.

A interrupção da CrowdStrike é um exemplo de como uma única atualização de software pode ter um impacto global significativo.

Cabe agora à indústria da tecnologia aprender com este incidente e trabalhar em conjunto para construir um futuro digital mais estável e seguro.

Para não perderes pitada das últimas novidades, segue o AndroidBlog no “X” (Twitter), ou junta-te ao nosso grupo no WhatsApp ou no Telegram 👈🏻

Pontos Principais:

  • A Microsoft reconheceu que a estimativa inicial de 8,5 milhões de dispositivos afetados pela recente atualização de software da CrowdStrike provavelmente estava incorreta.
  • A atualização causou uma interrupção generalizada, resultando em voos cancelados e interrupções em outras indústrias importantes.
  • A Microsoft está se comprometendo a reduzir a dependência de fornecedores de segurança da informação em drivers de kernel, que foram a causa do problema.
  • David Weston, vice-presidente de segurança empresarial e de sistemas operativos da Microsoft, enfatizou a necessidade de os fornecedores de segurança da informação equilibrarem as vantagens dos drivers de kernel com o seu impacto potencial na resiliência do sistema.
  • Weston defendeu o desempenho do Windows, destacando os benefícios dos drivers de kernel para melhorar a segurança, o desempenho e prevenir a adulteração de software.
  • A CrowdStrike afirmou que 97% dos servidores afetados já estão de volta ao funcionamento.
Amante de tecnologia, desporto, música e muito mais coisas que não cabem em 24 horas. Fundador do AndroidBlog em 2011 e autor no Techenet desde 2012.