Recentemente, um utilizador do Reddit reportou um incidente preocupante com o seu Google Pixel 6 Pro.
Após uma chamada telefónica de apenas 10 minutos, o dispositivo sobre aqueceu de tal forma que deixou marcas de queimadura sobre o dissipador de calor.
Este caso levanta questões sobre a eficiência do processo de fabrico do processador Google Tensor original e os desafios associados ao controle de temperatura.
Google Tensor: entre a inovação e o desafio térmico
O Google Tensor demonstrou ser menos eficiente em termos de consumo de energia e dissipação de calor.
Embora a Samsung tenha melhorado a sua tecnologia de fabricação nos últimos anos, o primeiro chip Tensor, criado há três anos, reflete as limitações da época.
Google Tensor G3: compromissos e limitações
Apesar dos avanços, a terceira versão do Google Tensor ainda apresenta problemas de sobre aquecimento em comparação com os seus concorrentes.
A Google tem se concentrado em tarefas baseadas em IA, mas teve que reduzir o desempenho do Tensor G3 para mitigar problemas de sobre aquecimento.
Perspetivas futuras: Tensor G5 e Pixel 9
A Google planeia lançar o seu chip totalmente desenvolvido internamente, o Tensor G5, em 2025.
Este novo processador utilizará o processo mais eficiente de 3 nm da TSMC, esperando-se uma melhoria significativa relativamente aos modelos anteriores.
No entanto, até lá, a série Google Pixel 9, prevista para o próximo ano, poderá ainda enfrentar problemas de eficiência energética.
Recomendações para Utilizadores de Pixel
Enquanto os avanços não chegam, a recomendação para os utilizadores de smartphones Pixel que enfrentam problemas de sobre aquecimento é interromper as operações que causam o aquecimento e, se possível, desligar o aparelho até que ele esfrie.
Este relato de sobre aquecimento do Pixel 6 Pro é um lembrete importante das complexidades e desafios enfrentados na indústria de smartphones, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio entre desempenho e eficiência térmica.