Já imaginaste um smartphone com uma bateria de 10.000mAh e um design fino? Esta ideia, que parecia impossível há poucos anos, pode tornar-se realidade já em 2026. Segundo uma fuga de informação recente, um novo modelo de gama média — ainda sem marca confirmada, mas com fortes indícios de ligação à Realme — está em fase de testes e poderá chegar ao mercado no primeiro semestre de 2026.
O mais surpreendente é que este dispositivo, apesar da enorme capacidade, deve apresentar uma espessura de apenas 8,5mm. Ou seja, nada daquele aspeto volumoso que normalmente associamos a telemóveis com baterias gigantes.
Tecnologia de bateria: o segredo está no silício-carbono
A chave para esta evolução encontra-se na tecnologia das baterias de silício-carbono, que está a ganhar terreno face às tradicionais baterias de grafite. Enquanto as baterias convencionais atingem um limite de cerca de 372mAh por grama, as de silício-carbono podem, teoricamente, chegar aos 4.200mAh por grama.
Esta diferença permite aumentar drasticamente a autonomia dos equipamentos sem ter de aumentar o volume ou o peso do dispositivo. O conceito apresentado pela Realme, por exemplo, utiliza uma proporção de 10% de silício, atingindo uma densidade energética de 887Wh/L — um dos valores mais elevados da indústria.
- Baterias de silício-carbono permitem maior autonomia sem aumentar o tamanho.
- Energia até 4.200mAh por grama, contra 372mAh das baterias de grafite.
- Design mais fino e leve, mesmo em equipamentos com grande capacidade.
Design fino e autonomia extrema: uma combinação promissora
A Realme já mostrou um protótipo com bateria de 10.000mAh e apenas 8,5mm de espessura, algo que desafia as expectativas do mercado. Outros exemplos, como o Honor Power, já conseguem integrar uma bateria de 8.000mAh num corpo com apenas 8mm.
Este avanço pode ser o início de uma nova tendência nos smartphones, onde a autonomia deixa de ser uma preocupação constante para quem usa o telemóvel intensivamente ao longo do dia.
- Protótipos já existem com 8.000mAh em apenas 8mm de espessura.
- Espera-se que o novo modelo mantenha o design elegante e funcional.
- A autonomia poderá superar facilmente dois dias de uso normal.
O impacto potencial desta inovação no mercado
Se este smartphone chegar ao mercado, poderá alterar as prioridades dos consumidores e dos fabricantes. Até aqui, o foco esteve quase sempre no desempenho, nas câmaras e no design, mas a autonomia é um fator cada vez mais valorizado.
Além disso, a adoção de baterias de silício-carbono pode acelerar a chegada de modelos com ainda mais capacidade, mantendo a portabilidade e a estética dos equipamentos.
- Mais autonomia significa menos carregamentos e menos ansiedade com a bateria.
- Pode influenciar outras marcas a apostar em soluções semelhantes.
- A tecnologia pode expandir-se para outros dispositivos móveis, como tablets e wearables.
O que esperar dos próximos lançamentos
Embora ainda não exista uma data oficial para o lançamento, tudo indica que 2026 será o ano em que veremos o primeiro smartphone de grande consumo com uma bateria de cinco dígitos.
Caso se confirme, poderás contar com um telemóvel que alia uma autonomia impressionante a um design moderno e confortável.
