Na passada noite, um carro autónomo da Waymo (antiga Google) foi incendiado em São Francisco, nos Estados Unidos. O momento foi captado e partilhado por várias pessoas nas redes sociais e está a causar grande indignação.
Uma noite com vandalismo para esquecer
Segundo relatos de testemunhas, as pessoas estavam a lançar fogo de artifício (o Ano Novo Lunar foi no sábado) na Jackson Street, em São Francisco, quando algumas se lançaram sobre um Jaguar I-Pace elétrico operado pela Waymo.
Uma pessoa terá saltado para cima do capot do carro e partido o vidro dianteiro, abrindo caminho a mais destruição.
- Rapidamente, a situação agravou-se: outras pessoas usaram skates para partir os vidros do veículo e também para o vandalizar com “graffiti”. De forma inesperada, uma pessoa acendeu fogo de artifício dentro do carro e a explosão fez dispersar a multidão.
- Meia hora depois do início do caos, o fogo intensificou-se e o Waymo ardeu por completo. A equipa de bombeiros de São Francisco interveio alguns minutos mais tarde.
Waymo confirma que incidente: Sem passageiros a bordo
Felizmente, a Waymo confirmou que não havia passageiros no veículo. Por sua vez, os bombeiros acrescentaram que as janelas foram quebradas e foi lançado fogo de artifício para o interior do automóvel.
O serviço de transporte robotizado Waymo One funciona atualmente 24 horas por dia, sete dias por semana em toda a área de São Francisco.
Está também em operação em Phoenix e realiza testes públicos em Los Angeles em preparação para o lançamento em breve.
Uma investigação a decorrer
As autoridades locais estão a recolher evidências e a investigar a ocorrência, ainda sem ter feito detenções relacionadas com o ataque.
Espera-se que sejam aplicadas duras penas. Vandalismo grave (por colocar em risco vidas) e sabotagem são algumas das acusações que poderão ser usadas no processo judicial contra os envolvidos.
Críticas à segurança da Waymo
Uma das dúvidas colocadas é porque razão não havia dispositivos de segurança para prevenir situações deste tipo.
As empresas ligadas à condução autónoma precisam de repensar os desafios que enfrentarão nas ruas “do mundo real” e assegurar mecanismos de proteção contra ataques violentos a pessoas e infraestruturas.
Que lições retirar desta experiência?
É preciso um equilíbrio entre um policiamento adequado destas ruas e os desenvolvimentos tecnológicos inovadores em curso. Este episódio mostra que há muito a desenvolver nos carros autónomos.
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