Imagen 2 da Google promete revolucionar a geração de imagens AI

A Google acaba de anunciar uma evolução significativa na geração de imagens por inteligência artificial: o lançamento do Imagen 2.

Este novo modelo traz melhorias notáveis em relação ao seu antecessor, incluindo a capacidade de gerar imagens com textos e logótipos, um avanço que pode não ser tão bem recebido por designers gráficos.

O Imagen 2 destaca-se dos modelos concorrentes, como o Dall-E 3 da OpenAI e o Titan da Amazon, pela sua versatilidade linguística. Este modelo consegue criar imagens em várias línguas, como chinês, hindu, coreano, português e espanhol, com planos de expandir para mais idiomas em 2024.

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Além disso, promete superar desafios comuns em modelos anteriores, como a reprodução realista de mãos humanas em imagens.

Apesar destas inovações, a Google manteve-se reticente quanto às imagens utilizadas para o treino do Imagen 2, especialmente no que diz respeito à autorização de uso e compensação aos autores das imagens.

Este tópico continua a ser uma questão controversa no campo da IA, especialmente após descobertas de que o conjunto de imagens LAION, usado anteriormente pela Google, continha imagens problemáticas.

Impacto no design e desafios éticos

O Imagen 2 representa um avanço tecnológico notável, mas também levanta questões importantes sobre ética e propriedade intelectual. A capacidade de gerar imagens com textos e logotipos pode abrir novas possibilidades para criadores de conteúdo, ao mesmo tempo que desafia o trabalho de designers gráficos.

Além disso, a falta de transparência sobre a origem das imagens de treino e as questões de direitos autorais são preocupações que precisam ser endereçadas à medida que esta tecnologia se desenvolve.

O futuro da geração de imagens AI

À medida que a IA continua a evoluir, é provável que assistamos a melhorias ainda maiores na qualidade e na realidade das imagens geradas. O Imagen 2 é um exemplo da inovação contínua neste campo, oferecendo um vislumbre do que o futuro pode reservar.

Contudo, é fundamental que esta evolução tecnológica seja acompanhada por uma reflexão ética e por práticas responsáveis.