Portugueses passam 25 dias por ano a ver vídeos online e preferem conteúdos curtos

A forma como gastamos o nosso tempo livre mudou radicalmente nos últimos anos e o consumo de vídeos online tornou-se o novo hábito dominante. Segundo um estudo do portal Techgaged, os internautas dedicam, em média, cerca de 11 horas e 34 minutos por semana a ver vídeos online. Se somares tudo, isso representa 25 dias completos por ano só a consumir este tipo de conteúdo.

O destaque vai para os vídeos curtos, como os do TikTok e YouTube Shorts, que lideram a retenção da atenção e já ultrapassam largamente outros formatos digitais, incluindo televisão, videojogos e podcasts. Estes pequenos vídeos somam mais de seis horas e meia semanais no consumo global, mostrando que a preferência recai cada vez mais em conteúdos rápidos, acessíveis e fáceis de partilhar.

Vídeos curtos: a nova tendência que conquista o mundo digital

Os vídeos curtos mudaram por completo a forma como se consome entretenimento online. Plataformas como TikTok e YouTube Shorts tornaram-se as favoritas para milhões, graças à sua capacidade de prender a atenção em poucos segundos.

  • Mais de seis horas e meia por semana dedicadas a vídeos curtos.
  • Estes formatos superam a televisão tradicional em tempo de consumo.
  • Vídeos curtos registam 52% mais tempo de visualização do que jogos móveis.

A facilidade de acesso, o conteúdo personalizado e a rapidez de visualização são fatores que explicam o sucesso deste formato. As redes sociais e os sistemas de recomendação também desempenham um papel fundamental ao sugerir vídeos adaptados aos gostos de cada utilizador.

tiktok capcut

Comparação com outros formatos digitais

Apesar de o vídeo online dominar, outros formatos continuam presentes no consumo digital, mas com menor expressão.

  • Utilizadores passam em média uma hora e meia mais a ver vídeos do que televisão por semana.
  • Quase três horas e meia mais do que a interagir em redes sociais ou jogar.
  • Jogos para PC e consolas, assim como podcasts, registam apenas duas a duas horas e meia semanais.

Esta diferença revela o peso crescente da cultura visual instantânea e de fácil partilha, que se encaixa perfeitamente no ritmo acelerado do quotidiano digital.

O impacto das ligações rápidas e da personalização

A evolução das ligações à Internet e o aperfeiçoamento dos algoritmos de recomendação explicam parte do fenómeno. Em países como o Brasil ou a África do Sul, a média diária de utilização da Internet ultrapassa as nove horas, mostrando que o vídeo online é uma tendência global.

  • Média global de utilização da Internet: seis horas e 38 minutos por dia.
  • Países com maior consumo chegam a ultrapassar nove horas diárias.
  • Algoritmos tornam o conteúdo mais viciante e difícil de largar.

A personalização faz com que cada pessoa veja exatamente aquilo que mais lhe interessa, mantendo a atenção por mais tempo e tornando o consumo de vídeos curtos quase irresistível.

A preferência por conteúdos rápidos e partilháveis

A ascensão dos vídeos curtos revela uma preferência clara por conteúdos que se consomem rapidamente e que são fáceis de partilhar. Esta mudança de paradigma marca uma nova fase na forma como o tempo online é distribuído.

  • Conteúdos rápidos adaptam-se melhor ao ritmo do quotidiano.
  • Facilidade de partilha aumenta o alcance e a popularidade dos vídeos.
  • A cultura visual instantânea ganha cada vez mais peso nas escolhas digitais.

O futuro do entretenimento online passa, cada vez mais, por formatos curtos, personalizados e acessíveis a qualquer momento. Se também fazes parte deste grupo, já sabes: os vídeos curtos são o novo rei do teu tempo digital.

Amante de tecnologia, desporto, música e muito mais coisas que não cabem em 24 horas. Fundador do AndroidBlog em 2011 e autor no Techenet desde 2012.